O Shopping
......Era o local apropriado para ela... O shopping. Adorava fazer compras. Diferente da maioria, ela preferia coisas exóticas, diferentes, incomuns, coisas que não estavam na moda. Dificilmente saia sozinha, mas neste dia decidiu que assim seria.
......São muitas as lojas, roupas, causados, brinquedos, jóias. Era uma regra para ela, ter que ficar olhando as prateleiras, enquanto imaginava.
......“Esse cheiro de ar condicionado é tão gostoso.”
......Ela inspirava como se tivesse de frente ao mar, na brisa do luar.
......As roupas possuíam um cheiro ainda mais agradável. Cheiro de novo. Puro, incomum.
......Pizzaria, cafeteria, lanchonete, bomboniere... Finalmente achou o que queria, mas era o que desejava. Fazia tempo que ela não provava de um bom doce.
......A atendente logo notou a carinha de emoção daquela linda jovem. Seus olhos brilhavam como nunca.
......Era um sonho? Ela se sentia no paraíso.
......– Humm... O que levar? – Seu dedo nos lábios e seu olhar profundamente confuso não escondiam a sua indecisão.
......Uma barra de chocolate caramelado, uma barra de cereal com leite condensado e um grande brigadeiro... Era muita coisa para uma só pessoa.
......Ela se dirigiu até o balcão.
......– Bip, bip, bip – soava o som do leitor de código de barras.
......– Mais alguma coisa? – perguntou a moça do caixa que tinha um notável cabelo cor-de-rosa.
......A jovem se distrai ao olhar aquela cor que ela tanto admira.
......– Você gostou da cor?
......– Sim, adorei! – Ela sorriu alegremente, com seus olhos fechados.
......Atrás da moça do caixa, um pouco acima de sua altura, havia um único pacote de jujubas.
......– Eu quero aquele pacotinho lá – ela falou, apontando seu dedo indicador.
......A atendente pega o pacote entrega para a jovem.
......Em sua mão, ela o observa e paralisa por alguns instantes.
......– Eu me chamo Júlia. E você?
......– Oiiii! – Júlia sorri ao perceber a distração da jovem. – Você não me falou seu nome.
......Ainda distraída, ela olha para Júlia e diz:
......– Lucy! Eu me chamo... – Ela enrola a língua e não continua.
......– Me desculpa. Devo ir, logo.
......Após pagar as compras, ela sai rapidamente, sem jeito e ainda pensativa.
......Ela precisava ocupar a sua mente. Se distrair desse pensamento que a pouco teve. Parar de pensar nele. Era um dilema. Nunca acontecera antes. Incompreensível, incomum, dolorido, intenso.
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......Era o local apropriado para ela... O shopping. Adorava fazer compras. Diferente da maioria, ela preferia coisas exóticas, diferentes, incomuns, coisas que não estavam na moda. Dificilmente saia sozinha, mas neste dia decidiu que assim seria.
......São muitas as lojas, roupas, causados, brinquedos, jóias. Era uma regra para ela, ter que ficar olhando as prateleiras, enquanto imaginava.
......“Esse cheiro de ar condicionado é tão gostoso.”
......Ela inspirava como se tivesse de frente ao mar, na brisa do luar.
......As roupas possuíam um cheiro ainda mais agradável. Cheiro de novo. Puro, incomum.
......Pizzaria, cafeteria, lanchonete, bomboniere... Finalmente achou o que queria, mas era o que desejava. Fazia tempo que ela não provava de um bom doce.
......A atendente logo notou a carinha de emoção daquela linda jovem. Seus olhos brilhavam como nunca.
......Era um sonho? Ela se sentia no paraíso.
......– Humm... O que levar? – Seu dedo nos lábios e seu olhar profundamente confuso não escondiam a sua indecisão.
......Uma barra de chocolate caramelado, uma barra de cereal com leite condensado e um grande brigadeiro... Era muita coisa para uma só pessoa.
......Ela se dirigiu até o balcão.
......– Bip, bip, bip – soava o som do leitor de código de barras.
......– Mais alguma coisa? – perguntou a moça do caixa que tinha um notável cabelo cor-de-rosa.
......A jovem se distrai ao olhar aquela cor que ela tanto admira.
......– Você gostou da cor?
......– Sim, adorei! – Ela sorriu alegremente, com seus olhos fechados.
......Atrás da moça do caixa, um pouco acima de sua altura, havia um único pacote de jujubas.
......– Eu quero aquele pacotinho lá – ela falou, apontando seu dedo indicador.
......A atendente pega o pacote entrega para a jovem.
......Em sua mão, ela o observa e paralisa por alguns instantes.
......– Eu me chamo Júlia. E você?
......– Oiiii! – Júlia sorri ao perceber a distração da jovem. – Você não me falou seu nome.
......Ainda distraída, ela olha para Júlia e diz:
......– Lucy! Eu me chamo... – Ela enrola a língua e não continua.
......– Me desculpa. Devo ir, logo.
......Após pagar as compras, ela sai rapidamente, sem jeito e ainda pensativa.
......Ela precisava ocupar a sua mente. Se distrair desse pensamento que a pouco teve. Parar de pensar nele. Era um dilema. Nunca acontecera antes. Incompreensível, incomum, dolorido, intenso.
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