Pequena Fantasia
Pequena, entre médios e grandes
Grande em meu coração pequeno
Medíocre em suas vastas escolhas
Tudo, além de um doce veneno
Agora mostrarei o verdadeiro eu
Sem poema bonito
Sem palavras melosas
Escrevendo aquilo que deu.
Delicada mão,
Que me toca e me faz dizer não
Delicada mão,
Que mostrada, revela a intenção
Delicada mão,
Que aponta e perfura o meu coração
Olhar desviado,
Que me encara forçado
Olhar desviado,
Que me faz condenado
Olhar desviado,
Que nem corpo sarado
Desviando-se, correndo, ainda parado
Pequenina, toco de gente
Coisa nenhuma, indigente.
Desejo aquele sorriso
Simpatia; beleza
Coisa que mal preciso
Entre a bela e a fera
Entre a fera e o arco
Sem o arco, a nova era
Para ela, um novo marco
Elfos e ogros brigam entre si
Luta demasiada
Guerra sem fim
A batalha é sombria
A vitória é sublime
Espadas e lanças
E você sobrevive
Forever alone, um escambau
Ficar sozinha só te faz mal
Bom mesmo é ter você
Aqui bem perto pra me aquecer
Eita, poema todo rimado
Me imagino, apaixonado
Em teus sonhos caminharei
Sendo real, ou ficção
Aqui eu sempre estarei
Disponível sempre que precisar
De dia; à tarde; ou ao luar
Vou-me e contigo deixarei
Lembranças e um pouco do meu rimar
Sinto que devo ir
E teu coração jamais ferir
Espero que tu tenhas gostado
Palavras gentis de um pobre bardo
Se gostou ou não, não sei dizer
Se quiser outro, eu posso fazer
Digitando empolgado, não sei o que falar
Ao mesmo tempo, não consigo parar
Sei que vou terminar assim
Como um conto de fadas
Todos felizes...
Fim.
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