Meio Mulher, Meio Raposa



Animaga,
Me diz o que sois
Raposa? Mulher?
- Um pouco dos dois

Querida Raposa,
Quanto carinho
Quanto desejo
Princípio de qualquer coisa

Seu poder diz ser do frio
Cristais de gelo
Bonecos de neve
E meu corpo ainda febril

Nas suas tantas artes
Traços com muita beleza
Mas, não desenha algo
Tão belo quanto a si mesma

Seria ela o que falta em mim?
Um bardo que não sabe cantar
Ela cantando,
Vê-se um Ogro se apaixonar

Um canto de sereia
Matando fatalmente
Veneno de serpente
Injetado em minha mente

Para outros,
Este encanto de sereia
É um tanto divino
Como aquela Santa Ceia
Que é lembrada como um hino

Entre mais de mil homens
Sem qualquer poder algum
De fato, sou aquele
Naturalmente, só mais um

Venerada por todos
Amada por muitos
Algo singelo que percorre entre os mundos

Um assédio incomum
Mas, o nobre entre os bardos
Neste poema citado,
Só existe apenas um

A sua boca sangra
E é o intenso vermelho
Que nos faz redimir
E dizer que ela manda

Negros cabelos que quem olha se encanta
Beleza assim,
Eu nunca vi tanta

Queria poder me apaixonar
Constantemente presentear
Mas, não sou digno disto
Sempre tento e me arrisco
Queria tê-la ao meu lado
Ser um bardo mais inspirado
Tento dela nunca esquecer
Mesmo sem ela aparecer
Desejo sempre esta canção
Mesmo que ela revele um simples não

Inteligência admirável
Intelecto incontestável
Intermédio incontrolável
Inocência inquestionável

Você é corpo e mente
Ainda assim, sempre contente
Ninfa, fada, deusa
Pode ser qualquer coisa
Desde que aqui esteja

O melhor que posso fazer
É a ti homenagear
Sou um jovem poeta
Que não aprendeu a cantar

Uso todas as palavras
Para tentar a ti rimar
Me expressar com carinho
E um sorriso teu ganhar

Seus olhos, queria vê-los brilhar
Sua boca, poder silenciar
Abraçar-te bem apertado
Antes do tempo escapar

Deixo-te a lembrança
E um pouco da minha esperança
Espero que tenhas gostado
Por que me foi bem esforçado

Nunca mais vou te esquecer
Seja noite ou amanhecer
Você sempre me terá
É só dizer e assim será

Então, eu paro de rimar
E aguardo aquele dia
O tão longo, esperado
O dia de te amar.
.

Um comentário:

  1. Anônimo11:57

    muito boa a poesia bem linda mesmo
    http://decora-harajuku.blogspot.com

    ResponderExcluir

Obrigado Por Participar, Comentando.