Bruno Raniere's
“Nunca deixe de fazer algo hoje ou deixe para falar amanhã, pois o amanhã pode não chegar, a pessoa pode morrer, ir embora ou o mundo se acabar. E, se isso acontecer, você realmente se arrependerá.” (Bruno Raniere)
Caracterizo-me Com Coisas que Constantemente Crio
Contudo, Cabe-me Compartilhar Contigo as Coisas Convictas que Conduzem o Caminho do Coração.
Coisa incomum
Rara,
De poucos números
Apenas um
Por acaso
Logo, Nada combinado
Coisa do destino
Antes, nunca declarado
A primeira vista
Uma antiga foto
Um antigo sonho preso em um devoto
Seria cego em não notar
Seria surdo em não ouvir
Seria mudo em não falar
Seria louco em não agir
O contador de histórias é um Bardo, o poeta. O músico que não canta, apenas cria a quem lhe encanta.
Sua arma são palavras inspiradas neste mundo, no real ou irreal, transformando outros mundos.
Uma quebra entre as rimas que conduzem o poema que nem mesmo é cantado, apenas lido e não falado, rimado e inspirado, totalmente transformado em sentimento de agrado.
Um Bardo que não sabe cantar
Poeta que só sabe rimar
Guerreiro que só pensa em lutar
Um jovem que costuma chorar.
Marte,
Venus
Planetas grandes
Tão pequenos
Este é o nosso mar,
Agora, noturno
Pouco estrelado
Lindo e sem luar
Ao esconder aquela lua
Aquelas almas se encontram,
Se tocam, Se calam
E muito, ali demonstram
Quanto sentimento transformado em alegria
Sorrisos e carícias que revive e contagia
Um homem quase deus, a metade de um deus
Uma musa encantadora que encanta os olhos seus
Poeta e guerreiro, que sangra o mundo inteiro
É o canto da sereia que completa o seu parceiro
Acabando-se as palavras,
Desembainho a minha espada
Com poder e força armada
Te protejo, Ó amada
Guerreando o mundo inteiro
Ao teu lado, um hospedeiro
Combatendo em desespero
Entre muitos, o primeiro
O sangue escorre,
A espada desaparece
Minha alma grita,
Cala
E aos poucos compadece
A força do guerreiro aos poucos se esvanece
Sobra aquele Bardo que pra muitos, enlouquece
Poderia não morrer, se assim ela quisesse
Fazendo mais história, mesmo que não pudesse
Agora, estando aqui, aquela rima se inverte
O Guerreiro que era deus, um Bardo que não morreu da adeus e se despede.
.
Animaga,
Me diz o que sois
Raposa? Mulher?
- Um pouco dos dois
Querida Raposa,
Quanto carinho
Quanto desejo
Princípio de qualquer coisa
Seu poder diz ser do frio
Cristais de gelo
Bonecos de neve
E meu corpo ainda febril
Nas suas tantas artes
Traços com muita beleza
Mas, não desenha algo
Tão belo quanto a si mesma
Seria ela o que falta em mim?
Um bardo que não sabe cantar
Ela cantando,
Vê-se um Ogro se apaixonar
Um canto de sereia
Matando fatalmente
Veneno de serpente
Injetado em minha mente
Para outros,
Este encanto de sereia
É um tanto divino
Como aquela Santa Ceia
Que é lembrada como um hino
Entre mais de mil homens
Sem qualquer poder algum
De fato, sou aquele
Naturalmente, só mais um
Venerada por todos
Amada por muitos
Algo singelo que percorre entre os mundos
Um assédio incomum
Mas, o nobre entre os bardos
Neste poema citado,
Só existe apenas um
A sua boca sangra
E é o intenso vermelho
Que nos faz redimir
E dizer que ela manda
Negros cabelos que quem olha se encanta
Beleza assim,
Eu nunca vi tanta
Queria poder me apaixonar
Constantemente presentear
Mas, não sou digno disto
Sempre tento e me arrisco
Queria tê-la ao meu lado
Ser um bardo mais inspirado
Tento dela nunca esquecer
Mesmo sem ela aparecer
Desejo sempre esta canção
Mesmo que ela revele um simples não
Inteligência admirável
Intelecto incontestável
Intermédio incontrolável
Inocência inquestionável
Você é corpo e mente
Ainda assim, sempre contente
Ninfa, fada, deusa
Pode ser qualquer coisa
Desde que aqui esteja
O melhor que posso fazer
É a ti homenagear
Sou um jovem poeta
Que não aprendeu a cantar
Uso todas as palavras
Para tentar a ti rimar
Me expressar com carinho
E um sorriso teu ganhar
Seus olhos, queria vê-los brilhar
Sua boca, poder silenciar
Abraçar-te bem apertado
Antes do tempo escapar
Deixo-te a lembrança
E um pouco da minha esperança
Espero que tenhas gostado
Por que me foi bem esforçado
Nunca mais vou te esquecer
Seja noite ou amanhecer
Você sempre me terá
É só dizer e assim será
Então, eu paro de rimar
E aguardo aquele dia
O tão longo, esperado
O dia de te amar.
.
Pequena, entre médios e grandes
Grande em meu coração pequeno
Medíocre em suas vastas escolhas
Tudo, além de um doce veneno
Agora mostrarei o verdadeiro eu
Sem poema bonito
Sem palavras melosas
Escrevendo aquilo que deu.
Delicada mão,
Que me toca e me faz dizer não
Delicada mão,
Que mostrada, revela a intenção
Delicada mão,
Que aponta e perfura o meu coração
Olhar desviado,
Que me encara forçado
Olhar desviado,
Que me faz condenado
Olhar desviado,
Que nem corpo sarado
Desviando-se, correndo, ainda parado
Pequenina, toco de gente
Coisa nenhuma, indigente.
Desejo aquele sorriso
Simpatia; beleza
Coisa que mal preciso
Entre a bela e a fera
Entre a fera e o arco
Sem o arco, a nova era
Para ela, um novo marco
Elfos e ogros brigam entre si
Luta demasiada
Guerra sem fim
A batalha é sombria
A vitória é sublime
Espadas e lanças
E você sobrevive
Forever alone, um escambau
Ficar sozinha só te faz mal
Bom mesmo é ter você
Aqui bem perto pra me aquecer
Eita, poema todo rimado
Me imagino, apaixonado
Em teus sonhos caminharei
Sendo real, ou ficção
Aqui eu sempre estarei
Disponível sempre que precisar
De dia; à tarde; ou ao luar
Vou-me e contigo deixarei
Lembranças e um pouco do meu rimar
Sinto que devo ir
E teu coração jamais ferir
Espero que tu tenhas gostado
Palavras gentis de um pobre bardo
Se gostou ou não, não sei dizer
Se quiser outro, eu posso fazer
Digitando empolgado, não sei o que falar
Ao mesmo tempo, não consigo parar
Sei que vou terminar assim
Como um conto de fadas
Todos felizes...
Fim.
,
Com carinho e emoção
Falo um pouco delas
Dentre todas as rainhas
Elas são as mais belas
Musas da minha vida
Amor pra muitas eras
Seres fantásticos
Que caminham ao nosso lado
Cultivando o sentimento
Que tanto tem me sossegado.
A maior de todas elas
Foi a nossa grande rainha
Que a pouco foi embora
Chorando, ficou sozinha
Um vazio ela deixou
Por que muito cultivou
Ontem, nos abandonou
Em seu lugar, quem ficou?
Veio a nova deusa
Tão linda e atraente
Que me olha sorridente
Tocando em minha fraqueza
Será minha rainha
Que sempre seguirei
Respeitando honestamente
Atentamente as suas leis
Ao seu lado há uma ninfa
A mais nova de todas
Essa é diferente
Referente a muitas moças
Este seu meigo olhar
Faz-me aproximar
A seus pés me ajoelhar
E cantar ao te adorar
Ó bela ninfa
Que inspira essa cantiga
Observa o pobre bardo
Que canta e te anima.
Ao descer do Monte Olimpo
Ela encanta com seu cheiro
Flores de todo tipo
Fascinando o mundo inteiro
Narciso, rosa, anêmona
Sakura, ninféia, tulipa
Violeta, celosia, orquídea
Lilium, iris, gardênia
Deusa das flores
Rainha das cores
Que usa odores
E encanta horrores.
Nos portões dos Campos Elíseos
Está a afro-descendente
Cores fortes e escuras
Mesmo assim tão atraente
Deusa grega e africana
De fato, tão atendente
Ouvindo as minhas preces
Sempre tão sorridente
Seu escravo hei de ser
Sorrindo constantemente.
Subindo pelas escadas
Encontro-me com ela
Aquela que me dizem
Ser das deusas, a mais bela
Seguidora de um deus
Que é adorado por judeus
Foi o mestre dos hebreus
Conhecido como Deus.
Ela é justiça
Providência
Guerreira forte
Independência
Solução dos meus problemas
Poder do equilíbrio
Ajuda farta e suprema
Deusa do livre arbítrio.
No mercado do império
Há magos vendedores
Ela anda sorridente
Entre ratos e roedores
Sempre tão educada
Conquistando o que merece
Sem usar qualquer palavra
O infinito compadece
Seu desejo é dormir
Um sono que sempre tem
Eu seguro, se cair
Pois amigo, sou também
A fadiga se aproxima
Caminho em sonhos profundos
Deusa dos bons sonhadores
Andando na linha dos mundos.
Caminhando na cidade
Encontro em liberdade
Outra ninfa de verdade
A que ganha em humildade
Deusa da honra e organização
Que vive entre os homens
Abrindo seu coração
Me tratando com carinho
Humildemente como irmão.
Entre deuses e guerreiros
A amazona se destaca
Tão perfeita, organizada
Lei nenhuma, desacata
Desde os primórdios
Ela sempre nos serviu
Com amor e com carinho
Como nunca, ninguém viu
Nesta há amor
Esperança sem rancor
Equilíbrio entre os mundos
Transparência incolor.
Caminhando ao meu lado
Luta uma guerreira
Que sempre se diverte
Com as minhas brincadeiras
Tão frágil, aparentemente
Batalhadora e companheira
Esta é diferente
Rompeu todas as barreiras.
Elas são minhas musas
Gregas e brasileiras
Um poema diferente
Com cultura estrangeira
Que a paz seja com elas
Por muitas e muitas eras
Pois, assim é meu desejo
E finalizo o meu cortejo.
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Imagem de Adolphe William Bouguereau
.
Droga de Vida
Vida de Droga
Droga Vivida
Ou Vida Que Droga?
A Droga Não é Vida
A Vida Não é Uma Droga
Mas, A Droga Vira Vida
Quando a Vida Vira Droga
Se Drogar é Não Viver
Viver é Não Ter Que Se Drogar
Estou Vivo Me Drogando
Essa Droga de Avivar
Na Vida Quando Se Droga
Droga-se Vivendo
Vivo Dessa Droga
E Aos Poucos Vou Morrendo
A Vida De Um Drogado
É Droga Por Toda Vida
A Vida Vira Droga
E a Droga Vira Vida
Que Droga de Drogas
Que Vida Vivida
Marcada Com Droga
Entregues à Vida
Vivo e Me Drogo
Me Drogo Vivendo
Vida Drogada
Em Drogas Morrendo
A Vida é Mais Que Droga
Drogando-me Vou Vivendo
Viver Não Me Drogando
Drogado Vou Morrendo
.
Quem me dera ser uma menina
Sonhando acordada
Vivendo em fantasia
Por ti ser amada.
Iluminando a parte escura, sombria,
A cegueira do meu dia.
Olhos de vidro,
Sorriso bonito,
Roupa bacana
Falo daquela
A boneca de porcelana.
Tudo nela tem uma cor:
Preto, branco, vermelho...
Exceto sua transparência
De fato, é incolor.
Uma ninfa entre as fadas
Uma deusa entre os deuses
Mitologia?
Não!
Angiologia.
O branco de seus cabelos é como a neve no Alasca
A imperfeição em seu ser é como um rio abundante no deserto Saara.
Impossibilidade,
Irreal
Para os que tem fé, milagre.
A maior beleza em seu ser,
Não está no que com os olhos podemos ver.
Seu olhar transmite uma igualdade,
Mesmo tendo tanto poder.
Seu carisma e simpatia são como vinho a beber
Vício doce, saboroso
Eis a questão:
Ter ou não ter?
Meus olhos se enchem ao lembrar
Que um dia a tive
E que em um futuro próximo,
Em algum lugar,
Como naquele sonho
Eu voltarei a te encontrar.
“Conciliando as Características e Criatividade Com a Quantidade de Coisas Que Costumo Contar. Os Contos e Canções Que Contaminam os Corações se Calam Quando Caem no Carinho Que ela Cultiva ao Contar-nos Quem de Costume ela é.
Continue Caminhando Carismaticamente em Comunhão. Com isso, Construindo Colegas, Companheiros e Conhecidos.
Você Consegue. Comigo Carrego esta Convicção.
A Cultura do Cordel para Quem Calou, Contaminou e Conquistou o meu Coração.”
.
Irei falar de ti da forma que eu mais sei
Porque de outra maneira,
Eu nunca encontrei
Tu és o sorriso que se estampa em meu rosto
Puro sangue que caminha em meu corpo
Rosa ungida que perfuma o meu jardim
Lua cheia, minguante
De uma noite sem fim
Você é tudo;
Nada
A existência do meu mundo
Você é ouro, bronze, prata
Sultileza de uma linda garça
O vento que agita as ondas do meu mar
Calor, fogo
Explosão solar
Você é branca, rosa, violeta
Parece uma linda borboleta
Céu, mar, olhos azuis
Na solidão profunda,
A luz que me conduz
Desejo, loucura
Nisso nós cremos
Inspiração divina
Um sonho que temos
A ilusão de um bardo que se interpreta assim
Sem ponto final,
Pois isto não é o fim
.